A chuva e o vento verificados na madrugada de hoje no Algarve provocaram danos “irreparáveis” na zona da aerogare do Aeroporto de Faro, anunciou hoje a ANA – Aeroportos de Portugal, empresa gestora dos aeroportos portugueses.
Para recuperar dos estragos serão necessários três meses. Um comunicado da ANA explica que “uma parte significativa da cobertura da aerogare, a zona dos rent-a-car e a torre de controlo ficaram destruídas ou severamente danificadas”. O vento também provocou danos nas estruturas metálicas de suporte, “nalguns casos irreparáveis”. Há também notícia de cinco feridos, atingidos por destroços da cobertura do terminal de partidas, assistidos em hospitais da área, um dos quais em estado mais grave, mas todos fora de perigo.
O movimento de aviões foi cancelado durante toda a manhã, tendo os voos sido desviados para Lisboa e Sevilha (Espanha). Toda a área de chegadas, metade da área de check-in, bem como os restaurantes e lojas “estão interditas por razões de segurança”. Na tarde de hoje, segundo o jornal “Público”, o aeroporto já estava a funcionar com metade da sua capacidade – na prática 12 partidas ou chegadas por hora. A ANA espera, até ao final da semana, escoar todos os passageiros que tenham voos marcados de saída do Algarve. A partir da segunda-feira, está prevista a reposição de todo o tráfego aéreo, “eventualmente com limitações na qualidade de serviço prestado e falhas pontuais no atendimento aos passageiros”, segundo o comunicado. A reconstrução das áreas danificadas demorará entre 10 a12 semanas, adianta a empresa gestora dos aeroportos.
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