A Companhia do Aeroporto de Macau anunciou anteontem (dia 31 de Agosto) ter formalizado a compra das acções da ADA, que gere a estrutura. A operação, defende, vai permitir “reformas estáveis e graduais”.
A Companhia do Aeroporto de Macau (CAM) é agora a única dona da empresa Administração de Aeroportos (ADA), cujas acções pertenciam à portuguesa ANA – Aeroportos de Portugal e a China National Aviation Corporation (CNAC). A ADA passa agora a ser uma companhia subsidiária inteiramente detida pela CAM.
O acordo de venda terá sido fechado pelo valor de 45 milhões de patacas (cerca de 4,5 milhões de euros). A ANA, que detinha 49 por cento da empresa, deverá dividir com o parceiro chinês algum capital que tinha em caixa num valor da ordem dos dez milhões de patacas (um milhão de euros), segundo anunciou recentemente a agência Lusa.
De acordo com a nota enviada à imprensa, com o negócio “a CAM terá uma capacidade aperfeiçoada de consolidar o planeamento, o desenvolvimento, o marketing, a gestão de segurança e a gestão financeira” do aeroporto. Através da ADA e também por via de outras parcerias existentes, a companhia considera que irá conseguir “o controlo adequado” do aeroporto, e “a provisão continuada de serviços críticos de segurança e de inovação tecnológica estratégica”. Estas iniciativas, permitirão à Companhia do Aeroporto de Macau conseguir “a optimização dos fluxos de trabalho, melhoria da eficiência e da qualidade de serviços”, visando o reforço da infra-estrutura enquanto marca. Apesar das dificuldades negociais, a CAM expressa “gratidão sincera” aos antigos accionistas da ADA – a CNAC e a ANA – Aeroportos de Portugal S.A..
A ADA, recorde-se, gere o Aeroporto Internacional de Macau desde o início de operações da infra-estrutura, em Novembro de 1995, tendo como competências a gestão do aeródromo e dos edifícios do aeroporto, os serviços de tráfego aéreo e manutenção dos equipamentos, sistemas e instalações para a navegação aérea, a monitorização da segurança da infra-estrutura e a gestão comercial e financeira de todos os contratos, estabelecimento de taxas e publicação de informações relativas às operações aeroportuárias.
(texto feito com base em informações publicadas no jornal “Ponto Final”, de Macau)
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