"A primeira aeronave conhecida no mundo a efectuar um voo foi baptizada de Passarola, e antecede 74 anos o famoso balão dos Montgolfier. A Passarola era um aeróstato, cujas características técnicas não são actualmente conhecidas na totalidade, inventado por Bartolomeu de Gusmão, padre e cientista português nascido no Brasil colónia, tendo voado no ano de 1709."

(in WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre)



sexta-feira, 30 de setembro de 2011

SATA Air Açores eleita terceira melhor companhia aérea regional da Europa

A Associação Europeia de Companhias Aéreas Regionais ERA (European Regions Airline Association) atribuiu, ontem, por ocasião da Assembleia Geral de 2011, em Roma, o prémio “Airline of the Year 2011/2012 Bronze” à SATA Air Açores, como corolário dos resultados alcançados com a substituição e renovação da frota ATP e Dornier pela frota Bombardier.
Desta forma, a ERA reconhece publicamente e no seio das 65 companhias aéreas regionais pertencentes a esta associação, que o trabalho desenvolvido por todos os colaboradores da SATA Air Açores no âmbito do processo de renovação da frota foi exemplar e, acima de tudo, que os benefícios para os mais de 400.000 clientes transportados anualmente pela SATA Air Açores são bastante visíveis e significativos.
Além da melhoria notória da qualidade dos aviões que proporcionam uma experiência superior, quer seja pela redução do ruído e trepidação, como também graças à maior e melhor iluminação interior, a operação com a nova frota Bombardier trouxe um incremento considerável nos níveis de pontualidade e fiabilidade da companhia SATA Air Açores, o que se traduz em melhor serviço prestado aos clientes e passageiros.
Na cerimónia que ocorreu ontem, a companhia aérea açoriana fechou o pódio das melhores companhias aéreas regionais, tendo o prémio “Airline of the Year 2011/2012 Gold” sido entregue à Air Nostrum, de Espanha, e o prémio “Airline of the Year 2011/2012 Silver” entregue à Widerøe, da Noruega.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Arik Air anuncia voos regulares entre Lagos e Luanda a partir de 4 de Outubro

A companhia aérea nigeriana Arik Air anunciou que vai operar a partir de 4 de Outubro dois voos regulares semanais entre o Aeroporto de Lagos, que serve a antiga capital política do país, e o Aeroporto de Luanda, capital de Angola.
Os voos serão realizados com aviões Boeing 737-800, com capacidade para 148 passageiros em duas classes, e sairão de Lagos às quartas-feiras às sete horas da manhã e aos sábados às duas horas da madrugada. As partidas de Luanda estão programadas para as 11h50 das quartas-feiras e para as sete horas dos sábados.
Nos últimos três meses deste ano três outras companhias aéreas anunciaram voos para Luanda: primeiro foi a espanhola Ibéria que chegou a ter o primeiro voo programado para o corrente mês de Setembro, mas que depois adiou para o dia 25 de Outubro e que ligará Madrid a Luanda; depois foi a holandesa KLM que irá voar a partir de 14 de Novembro e, finalmente, a Royal Air Maroc (RAM) que a partir do dia 1 de Dezembro deste ano irá realizar voos regulares de Casablanca para a capital angolana com uma escala em Libreville, capital do Gabão.
A Arik Air tem uma frota de 26 aviões operacionais, tendo em encomenda mais 27 aparelhos, dos quais sete Boeing 787-9. Segundo o site francês “Air Journal” a companhia nigeriana prepara-se para apresentar um vasto programa de expansão e crescimento, nomeadamente para aeroportos europeus na próxima edição da “Word Routes”, que se realiza em Berlim na próxima semana.
Na actual frota da Arik Air estão dois aviões Airbus A340 de registo português (CS-TFW – cn 910 e CS-TFX – cn 912) pertencentes à companhia HiFly, mas ambos pintados com as cores da companhia nigeriana. Estão sob um contrato ACMI.

sábado, 24 de setembro de 2011

Melhores perspectivas de movimento para o Aeroporto Internacional de Macau

A previsão é da consultora CAPA, que analisa a situação da infra-estrutura local no contexto da Ásia Pacífico. O antigo território português, que desde Dezembro de 1999 é uma Região Administrativa Especial (ERA) da China, estará a despertar o interesse das operadoras de baixo custo.
Há perspectivas melhoradas para o desempenho do Aeroporto Internacional de Macau durante o corrente ano, antecipa a consultora Centro de Aviação para a Ásia Pacífico (CAPA, na sigla inglesa) no seu último relatório, dando conta de um interesse renovado das transportadoras de baixo custo em terem operações na RAEM.
O documento, citado ontem pela Rádio Macau, dá o exemplo do grupo australiano Jetstar, subsidiário da Qantas, que estará interessado em ter no território uma plataforma de operações. A Jetstar Asia, tal como a Tiger Airways, realiza já ligações para Macau a partir de Singapura. A mesma rota é ainda operada pela companhia de bandeira local, a Air Macau.
O relatório da CAPA lembra que o movimento da infra-estrutura aeroportuária de Macau – cuja gestão possui desde este mês novos administradores, com a venda de parte dos capitais da ADA pela portuguesa ANA – tem vindo a decair desde 2007, atravessando “um período de impasse político, estratégico e operacional”.
Desde então, lembra a consultora, o aeroporto assistiu ao colapso de uma das suas duas transportadoras, a Viva Macau, que decretou falência em Abril de 2010 e perdeu o certificado de operações aéreas na sequência do incumprimento de compromissos comerciais, segundo justificou então a Autoridade de Aviação Civil local. A estrutura assistiu também “a uma considerável contracção no número de passageiros e volume de carga transportada”.
“No entanto, o interesse em Macau está a ser retomado, com a emergência de novas operadoras low cost na região norte da Ásia, nomeadamente no Japão e na Coreia do Sul”, destaca a CAPA, assinalando que o tráfego aéreo entre Continente e RAEM tem sido um motor para o aumento do movimento na infra-estrutura. “O grupo Jetstar identificou inclusivamente Macau como uma opção de potencial plataforma de operações”, revela o documento.
Com base nestes dados, a consultora prevê uma melhoria nas operações do aeroporto local. “No geral, espera-se que 2011 seja um ano de estabilização para Macau, à medida que a região começa a recuperar terreno perdido nos últimos anos”, antecipa. No entanto, as previsões são ainda de um crescimento “moderado” no futuro próximo.
Entre os aspectos destacados no relatório está um crescimento do movimento do aeroporto em Agosto, já pelo terceiro mês consecutivo, e após dez meses em queda de tráfego e o constante aumento do número de visitantes do território, que nos primeiros sete meses de Macau totalizaram 15,7 milhões.
Este ano o Aeroporto Internacional de Macau prevê movimentar 4,2 milhões de passageiros.

(Texto publicado no jornal ‘Ponto Final’ de Macau)

domingo, 11 de setembro de 2011

TRIP compra 18 aviões ATR 72-600 e ficará com maior frota do mundo desse modelo

Novo avião chegará em Outubro configurado para 68 passageiros.
A companhia aérea brasileira TRIP – Linhas Aéreas, comprou 18 aviões novos ATR 72-600 e tem mais 22 encomendados como opção, direito que terá de exercer antes de acabar de receber antes de terminar o prazo da entrega do primeiro lote de aeronaves.
Nove dos ATR 72-600 foram directamente comprados à fábrica franco-italiana que está incluída no Grupo EADS, também dono da Airbus. Os outros nove serão fornecidos pelas empresas de leasing ALC (Air Lease Corporation) e GECAS. O primeiro avião ATR 72-600 entrará em serviço em Outubro próximo.
Com a entrega de 18 aviões ATR à TRIP, a companhia brasileira passará a ser a maior  do mundo com frota desta construtora europeia, já que somará 51 aeronaves. Actualmente a maior frota de ATR está na companhia norte-americana American Eagle, com 39 aparelhos, anunciou a construtora na semana passada em Toulouse (França, onde foi assinado o acordo de compra, na presença de José Maria Caprioli, presidente da companhia, e de Filippo Bagnato, presidente executivo da empresa ‘Avions de Transport Regional’, uam joint-venture da Alenia e da EADS.
Os novos ATR irão já equipados com um novo cockpit, tecnologicamente mais evoluído e com uma cabina também redesenhada, denominada ‘Armonia’, com novos equipamentos e nova iluminação que permite uma maior conforto para os seus 68 passageiros, lotação da versão escolhida pela companhia brasileira.
A TRIP optou pelos aviões TRIP para a sua expansão dadas as características desta aeronave sobretudo em destinos com instalações aeroportuárias mais pequenas, já que estes aviões estão concebidos para actuarem em pistas curtas.
A TRIP Linhas Aéreas, fundada há 13 anos no Brasil, é a maior companhia aérea da América do Sul no segmento dos voos regionais. É controlada pelos grupos Caprioli e Águia Branca, ambos com largo historial na indústria dos transportes. A companhia norte-americana SkyWest, a maior companhia regional do mundo, com uma frota de mais de 700 aviões, detém 20% do capital da TRIP.
A TRIP tem cerca de 3.000 empregados. No ano passado transportou cerca de cinco milhões de passageiros. Tem actualmente uma frota mista de 47 aviões regionais ATR e Embraer e serve 85 cidades brasileiras.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

TAP deverá mudar encomenda dos A350 da versão 800 para a 900 (314 passageiros)

A TAP deverá mudar a sua opção de compra dos novos aviões Airbus A350 da versão 800 para a 900, anunciou hoje o site de informação aeronáutica “Flightglobal”, baseado no Reino Unido.
A companhia aérea portuguesa foi das primeiras companhias aéreas mundiais a comprometer-se como cliente do novo modelo da Airbus, em 2005, quando o projecto da construtora europeia pretendia ser um aparelho melhorado da versão A330, com mais capacidade de transporte para passageiros. No ano seguinte o projecto voltou a ser relançado, com um novo desenho denominado A350 XWB
O programa A350 desde então esteve parado e foi retomado há praticamente três anos, com algumas alterações, muitas fruto do desenvolvimento do programa do A380. Em Novembro de 2007, quando a TAP recebeu o primeiro A330 de fábrica (o CS-TOL baptizado “João Gonçalves Zarco”) a administração da companhia voltou a reafirmar a encomenda de 12 aviões A350-800, cuja data de entrega está prevista para 2015.
No desenho final da nova série de aeronaves, concluído em 2010, o A350-800 está concebido para ser uma versão menor do A350-900, que será o modelo base da nova série. Isso levou a que algumas companhias, que tal como a TAP tinham feito encomendas do modelo mais pequeno, tenham mudado as suas opções para a versão 900, que segundo fontes da Airbus, citadas pelo site britânico “Flightglobal”, será também mais útil para o tipo de tráfego que a companhia portuguesa tem.
Essas desistências deverão levar ao reequacionamento da linha de produção do A350-800 por parte da Airbus. O presidente da EADS, holding que detém a construtora aeronáutica europeia, já questionou a viabilidade do programa, face às mudanças de opção dos clientes para a versão 900, que deverá ser a que surgirá primeiro no mercado, por estes motivos que agora se conhecem. De qualquer modo atrasada, pois a entrega do primeiro avião está agora prevista para o segundo semestre de 2016.
O A350-900, na sua configuração básica, com três classes, terá capacidade para transportar 314 passageiros e, segundo o fabricante, terá economias de escala da ordem dos 25% comparando com os custos operacionais dos seus directos competidores no mercado, que são, naturalmente, as versões 777 e 787 da Boeing. A cabina de pilotagem do novo A350 promete também diversos avanços tecnológicos, adiantou a construtora que iniciou em Agosto passado a montagem de componentes do novo avião.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Nova companhia aérea brasileira arranca em Outubro com voo Rio-Brasília

A nova companhia aérea brasileira MAIS – Linhas Aéreas deverá iniciar as suas operações em Outubro próximo. A empresa tem sede em Salvador, Estado da Bahia, e terá o seu centro operacional no Rio de Janeiro.
Em princípio irá operar com dois aviões Fokker-100, com capacidade para cerca de uma centena de passageiros, e vai começar com a linha Rio-Brasília. A segunda rota deverá ser Rio-Fortaleza, segundo noticiou a imprensa brasileira.
Nesta semana a MAIS irá receber no Rio de Janeiro os dois aviões, que foram totalmente revistos no Centro de Manutenção da TAM, em São Carlos (São Paulo), onde estão desde o mês de Maio passado, e que serão objecto de vistoria e de certificação por parte da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
A nova companhia anunciou um grande compromisso com a qualidade de serviço e respeito ao cliente, pontualidade rigorosa de seus voos, conforto e segurança para os seus passageiros.
Os pilotos admitidos para a nova transportadora brasileira frequentaram o Centro de Treino da American Airlines, nos Estados Unidos.
Os dois aviões Fokker 100, que no mercado brasileiro adoptam a designação MK28 (devido à má fama de alguns incidentes e acidentes ocorridos quando este tipo de aeronave integrava a frota da TAM), pertenciam à companhia mexicana Click e chegaram ao Brasil em Março passado. As matrículas atribuídas aos dois aparelhos são PR-RMJ (c/n 11.390) e PR-JFO (c/n 11.400). A MAIS será a quarta operadora do modelo da Fokker no Brasil, depois da TAM, da TABA e da Ocenair/Avianca.

domingo, 4 de setembro de 2011

Terceira e última fase das obras no Aeroporto Internacional de Maputo terá início em breve

A terceira fase de ampliação e modernização do Aeroporto Internacional de Maputo vai ter início em breve e consistirá na recuperação dos pavimentos das áreas operacionais, afirmou o director de Projectos Especiais da Aeroportos de Moçambique (AdM).
Citado pelo jornal moçambicano “O País”, António Loureiro disse que as obras naquele aeroporto têm essencialmente três fases, a primeira das quais, concluída em Novembro último, consistiu na construção do terminal internacional de passageiros.
“A segunda fase, em curso, consiste na reconstrução do terminal doméstico de passageiros e a terceira, a iniciar-se em breve, consistirá na recuperação dos pavimentos das áreas operacionais”, disse ainda António Loureiro.
O director de Projectos Especiais da AdM adiantou que a segunda fase, quando concluída, permitirá que o terminal doméstico apresente melhores condições, tanto de conforto como de segurança, dispondo além disso de mais espaço, particularmente nas salas de embarque e desembarque.
António Loureiro adiantou que estas obras poderão ainda servir para atrair mais companhias aéreas e, por conseguinte, mais visitantes.
A Aeroportos de Moçambique está presente na Feira Internacional de Maputo, que decorre até hoje, domingo, em Ricatla, distrito de Marracuene, nos arredores de Maputo, para a promoção das suas actividades, em particular dos grandes projectos em curso no país.

(Fonte: Macauhub)

IAG (British/Ibéria) reafirma interesse na privatização da TAP

A empresa International Airlines Group (IAG), que reúne as companhias aéreas British Airways e Iberia, as duas companhias de bandeira do Reino Unido e de Espanha, respectivamente, voltou a manifestar-se interessada na privatização da TAP.
Segundo noticiou ontem o jornal económico britânico “Financial Times” o banco norte-americano JPMorgan Chase foi contratado para assessorar a IAG tendo em vista uma potencial oferta pela transportadora aérea portuguesa TAP.
O jornal económico, que cita uma fonte próxima das negociações, diz ainda que este negócio ajudaria a IAG a lucrar de mercados em expansão, como já havia afirmado durante o mês de Agosto o presidente da empresa, Willie Walsh, numa entrevista à agência “Bloomberg”.
A companhia demonstrou várias vezes querer analisar o processo e vê com muito interesse a possibilidade de comprar a totalidade da TAP.
A TAP “é particularmente interessante para nós devido à sua rede para o Brasil. Queremos assegurar que teremos uma posição forte no que será a economia global no futuro”, disse Willie Walsh, em entrevista à agência de informação financeira Bloomberg no início de Agosto, lembrando que, apesar de considerar que “o momento não é o ideal” para fazer aquisições, uma oportunidade deste tipo surge apenas “uma vez na vida”.
A transportadora aérea portuguesa é uma das empresas a privatizar, segundo o acordo com o Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia, assinado em Maio passado para o resgate da dívida de Portugal. A TAP já estava no programa de privatizações de 2008, suspenso devido ao eclodir da crise financeira e posteriormente recuperado no ano passado. Apesar de estar inicialmente previsto que a operação avançasse até ao final deste ano, durante esta semana foi noticiado na imprensa portuguesa que a operação teria sido adiada para 2012.
Na semana passada, durante uma visita à Alemanha, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, manifestou alguma disponibilidade para negociar a privatização da TAP com a Lufthansa, empresa que lidera a Star Aliiance, onde se integra a companhia aérea portuguesa.
Outra companhia que manifestou interesse em analisar o dossiê da privatização da TAP foi a TAM, a maior companhia aérea do Brasil, hoje com uma frota de 156 aviões, dos quais 29 de longo curso. No ano passado alguma imprensa em Portugal e no Brasil referiu-se à eventual constituição de um consórcio entre as companhias aéreas principais de Portugal, Brasil e Angola – TAP, TAM e TAAG – o que poderia ter importantes mais-valias no desenvolvimento dos negócios e do intercâmbio num triângulo de países e de continentes considerado por alguns especialistas de grande futuro. Contudo, se há vontade (e urgência) em Portugal para privatizar, o mesmo não se poderá dizer de Angola, onde a TAAG, hoje com uma frota de 11 aviões Boeing, de médio e longo curso, continua a ser propriedade total do Estado Angolano. A TAAG recebeu em 2006 e 2007 quatro B737-700 e três B777-200ER e este ano, em Junho passado, mais dois B777-300ER. A maioria da frota é praticamente nova, mas a companhia tem grandes problemas operacionais e de manutenção que estão a ser corrigidos e que determinaram a sua inclusão pela União Europeia na lista negra das companhias aéreas, em 2006. Presentemente já pode voar para alguns aeroportos europeus, embora com restrições.

sábado, 3 de setembro de 2011

Guarulhos/S. Paulo será o primeiro aeroporto do Brasil a receber voos com o Airbus A380

A companhia aérea Emirates, dos Emirados Árabes Unidos, poderá ser a primeira transportadora aérea mundial a fazer um voo comercial para o Brasil com o Airbus A380, o avião de maior capacidade para passageiros.
A Infraero está a analisar um pedido de operação da companhia árabe com o Superjumbo, que deverá utilizar o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, em voos directos do Dubai. A Infraero já respondeu e sugeriu que a escala deverá verificar-se num horário fora do pico de movimento do aeroporto. A Emirates tinha proposto a chegada pelas 18h30 e a partida cerca de uma hora depois, mas devido à dimensão do aparelho a direcção do Aeroporto de Guarulhos considerou algumas limitações quanto ao despacho da aeronave, pelo menos nos primeiros tempos, pois o pessoal de placa não tem qualquer experiência com aquele modelo de avião, de dois pisos e com capacidade para transportar até cerca de 800 passageiros, se bem que a versão da Emirates seja de 517 passageiros. A Infraero, segundo a imprensa brasileira, terá proposto o horário de chegada para cerca das 16 horas e partida cerca de duas horas depois. Se houver acordo o A380 poderá começar a voar na rota no próximo mês de Dezembro.
Guarulhos, um dos três aeroportos que serve a cidade de São Paulo, centro económico do Brasil, possui duas pistas, uma com 3.700 metros de extensão e outra com 3.000 metros. Juntas, recebem, em média, 650 movimentos de aeronaves comerciais por dia.
A Emirates tem actualmente 15 Airbus A380 na sua frota, os primeiros de uma encomenda de 75 que receberá nos próximos cinco anos. Nos voos tri-semanais para São Paulo a companhia utiliza actualmente aviões Boeing 777-300, com capacidade para 354 passageiros e que regista uma taxa de ocupação de 90%, segundo anunciou a Emirates no Brasil.
A companhia de carga do grupo, a Emirates SkyCargo, voa três vezes por semana entre o Dubai e São Paulo com aviões Boeing 777F, com capacidade para transportar até 103 toneladas de carga.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Dona do Aeroporto de Macau detém capital da empresa concessionária da infra-estrutura

A Companhia do Aeroporto de Macau anunciou anteontem (dia 31 de Agosto) ter formalizado a compra das acções da ADA, que gere a estrutura. A operação, defende, vai permitir “reformas estáveis e graduais”.
A Companhia do Aeroporto de Macau (CAM) é agora a única dona da empresa Administração de Aeroportos (ADA), cujas acções pertenciam à portuguesa ANA – Aeroportos de Portugal e a China National Aviation Corporation (CNAC). A ADA passa agora a ser uma companhia subsidiária inteiramente detida pela CAM.
O acordo de venda terá sido fechado pelo valor de 45 milhões de patacas (cerca de 4,5 milhões de euros). A ANA, que detinha 49 por cento da empresa, deverá dividir com o parceiro chinês algum capital que tinha em caixa num valor da ordem dos dez milhões de patacas (um milhão de euros), segundo anunciou recentemente a agência Lusa.
De acordo com a nota enviada à imprensa, com o negócio “a CAM terá uma capacidade aperfeiçoada de consolidar o planeamento, o desenvolvimento, o marketing, a gestão de segurança e a gestão financeira” do aeroporto. Através da ADA e também por via de outras parcerias existentes, a companhia considera que irá conseguir “o controlo adequado” do aeroporto, e “a provisão continuada de serviços críticos de segurança e de inovação tecnológica estratégica”. Estas iniciativas, permitirão à Companhia do Aeroporto de Macau conseguir “a optimização dos fluxos de trabalho, melhoria da eficiência e da qualidade de serviços”, visando o reforço da infra-estrutura enquanto marca. Apesar das dificuldades negociais, a CAM expressa “gratidão sincera” aos antigos accionistas da ADA – a CNAC e a ANA – Aeroportos de Portugal S.A..
A ADA, recorde-se, gere o Aeroporto Internacional de Macau desde o início de operações da infra-estrutura, em Novembro de 1995, tendo como competências a gestão do aeródromo e dos edifícios do aeroporto, os serviços de tráfego aéreo e manutenção dos equipamentos, sistemas e instalações para a navegação aérea, a monitorização da segurança da infra-estrutura e a gestão comercial e financeira de todos os contratos, estabelecimento de taxas e publicação de informações relativas às operações aeroportuárias.

(texto feito com base em informações publicadas no jornal “Ponto Final”, de Macau)

Air Nigeria liga Lagos, Douala e Libreville a São Tomé e Príncipe em Boeing 737

A Air Nigeria iniciou no passado mês de Agosto voos para o Aeroporto de São Tomé, na República Democrática de São Tomé e Príncipe. A nova ligação integra o programa de expansão da companhia aérea nigeriana, que acaba de receber o seu primeiro Boeing 737-400, que será utilizado na nova linha Lagos-São Tomé, com escala em Douala (Camarões) e Libreville (Gabão).
A frota da companhia integra agora 11 aviões, dos quais três Boeing 737, dois versão 300 e o agora introduzido na frota, da versão 400, com 12 lugares em Classe Executiva e 133 em Classe Económica.
A nova rota eleva para 10 o número de destinos servidos pela Air Nigeria no continente africano, fora do país. A companhia, que no ano passado foi eleita a melhor da Nigéria, está em processo de expansão. Baseada no Aeroporto de Murtala Mohammed, em Lagos, está também a construir instalações próprias para acolhimento de passageiros e serviços. Neste “hub” centralizará as suas futuras ligações para o leste e o centro da África.
A Air Nigéria assinou recentemente um acordo de “code share” com a norte-americana Delta Air Lines, tendo ainda planos de expansão internacional, nomeadamente para países europeus e asiáticos, rotas que serão abertas de acordo com o crescimento do número de passageiros e da sua frota.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Aeroporto do Huambo (Angola) voltou a receber aviões comerciais da TAAG

O Aeroporto Albano Machado, na província do Huambo (Angola) recebeu ontem o primeiro voo da TAAG, depois das obras de remodelação e modernização a que foi sujeito nos últimos quatro meses.
Uma nota da companhia aérea angolana refere que as escalas acontecerão às segundas e quartas-feiras e ao sábado, na rota Luanda/Huambo/Luanda, enquanto às quintas-feiras o trajecto será Luanda /Huambo/Menongue/Luanda. Nas sextas-feiras e nos domingos, a TAAG fará o percurso Luanda/Huambo/Ondjiva/Luanda e Luanda/Ondjiva/Huambo/Luanda.
O aeroporto que serve o Huambo encerrou em Maio último para obras de reestruturação, que centraram-se, segundo a ENANA, empresa gestora dos aeroportos angolanos, na reparação dos 4.500 metros da pista principal, algumas zonas de serviço e colocação de novos meios que garantem maior rapidez na comunicação entre a torre de controlo e os aviões.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, presidiu na última terça-feira à inauguração das obras que dotaram aquela infra-estrutura aeroportuária de mais segurança para as companhias que lá operam e mais conforto para os passageiros que a utilizam.
As obras de reabilitação do aeroporto principal do Huambo custaram mais de 60 milhões de dólares, sendo 20 para a reabilitação e apetrechamento do terminal e mais de 40 para as áreas de movimentação, pistas, placa, entre outras, segundo referiu a agência noticiosa angolana Angop.

Comair/British Airways liga Lanseria (Joanesburgo) a Maputo

A companhia sul-africana Comair, operadora franchisada pela British Airways para as ligações aéreas na África Austral, com base no Aeroporto de Lanseria/Joanesburgo, iniciou hoje voos para Maputo, capital de Moçambique, com aparelhos ATR 42-500 com capacidade para 48 passageiros.
Segundo um comunicado da transportadora haverá oito ligações semanais entre os dois aeroportos, o que irá aumentar substancialmente o número de voos diários entre as capitais dos dois países vizinhos que já são servidos com dois voos diários de cada uma das companhias nacionais, a SAA (South African Airways) e a LAM (Linhas Aéreas de Moçambique).
“Os voos entre o aeroporto de Lanseria e o de Maputo destinam-se fundamentalmente a homens de negócios que pretendem passar o dia inteiro na capital moçambicana e regressar a casa no mesmo dia sem incorrerem em despesas adicionais de alojamento”, afirma Stuarte Cochrane, director-executivo da Comair na África do Sul, no comunicado distribuído pela companhia.
Cochrane anunciou que até ao fim deste ano a frequência dos voos será aumentada e afirmou que a British Airways optou por começar a utilizar o aeroporto de Lanseria, por estar situado a Norte de Joanesburgo, perto das zonas de Sandton e Midrand, onde se localizam hoje as sedes da maioria das grandes e médias empresas do país e outras multinacionais, e também a curta distância de Pretória.

B777-200ER da EuroAtlantic ao serviço da Air Madagascar durante um ano

A companhia portuguesa EuroAtlantic Airways (EAA) anunciou hoje em Lisboa que celebrou um contrato de longa duração (um ano) com a Air Madagascar para o aluguer do avião Boeing B777-200ER, matrícula CS-TFM, à companhia aérea nacional do Madagáscar, uma ilha-estado do Oceano Índico, frente a Moçambique, descoberta no ano de 1500 quando o navegador português Diogo Dias ali aportou e baptizou o território por Ilha de São Lourenço. Tem hoje cerca de 24 milhões de habitantes e tem no turismo uma das suas principais actividades económicas.
O avião português, o único B777 registado na Península Ibérica, começa já amanhã, dia 2 de Setembro, a realizar as ligações entre do aeroporto de Antananarino, capital do Madagáscar, para Charles de Gaulle/Paris, e para Marselha, em França.
Por via deste acordo a EAA irá deslocar para aquela ilha do Índico 53 tripulantes e técnicos de engenharia e manutenção da companhia. O B777 da EAA tem 30 lugares em Classe Executiva (C) e 293 lugares em Classe Turística (Y).
Este é o segundo acordo do género que a companhia portuguesa faz com uma transportadora aérea da zona do Índico. Curiosamente são duas companhias que estão proibidas de voar com os seus aviões  para aeroportos europeus, por estarem integradas na lista negra da União Europeia, ambas desde Abril passado. A Air Madagascar e a LAM (Linhas Aéreas de Moçambique), embora sejam companhias filiadas na IATA e com a certificação IOSA, foram banidas do território europeu por inconformidades técnicas nos seus serviços técnicos e de manutenção. Estão em curso auditorias para a normalização de serviços, em ambas as empresas. A Air Madagascar é mesmo uma das mais seguras da zona, segundo os arquivos da Fundação Flight Safety, não tendo registado nos últimos 25 anos qualquer acidente.
Tomáz Metello, presidente da companhia, disse que o negócio com a Air Madagascar confirma que a África é uma área estratégica para a EAA. “Mantemos e desenvolvemos investimentos em São Tomé na STP AIRWAYS, estamos a trabalhar em Moçambique com a LAM onde vamos reforçar a nossa presença, depois de testarmos o mercado interno com um investimento na Air Plus e olhamos para países do Golfo da Guiné onde estamos a concretizar outros projectos”.

B777-200ER da EAA fotografado em Junho no Aeroporto de Heathrow/Londres (Paul Seymor)